sábado, 1 de novembro de 2008

Reprodução - a continuidade da vida


As Formas de Reprodução

A reprodução é o fenômeno que permite a conservação natural das espécies.

Algumas formas de reprodução são muito simples e não levam à recombinação gênica nos indivíduos. Isso caracteriza a reprodução assexuada.
Já a reprodução sexuada, envolvendo maior complexidade, permite a recombinação dos genes, e conseqüentemente, a variabilidade da espécie. Por isso, ela é biologicamente mais vantajosa para os seres que a realizam. Essa vantagem reside no fato de que, não sendo todos os indivíduos de uma mesma espécie rigorosamente iguais entre si, qualquer fator de destruição, como uma praga, por exemplo, nunca afetará todos os integrantes daquele grupamento. Sempre haverá alguns indivíduos mais resistentes que sobreviverão e darão continuidade à vida, com possibilidade de novas gerações.
Por isso, costumamos dizer que a reprodução sexuada oferece maior estabilidade ao processo de preservação das espécies e populações que a realizam.


A reprodução assexuada ou agâmica é aquela que acontece sem a formação de gametas.

Compreende a divisão binária e a divisão múltipla.

Na divisão binária ou cissiparidade o organismo se parte ao meio, cada metade se regenera e forma dois descendentes.

A divisão múltipla abrange a gemulação e a esporulação.

A gemulação, gemiparidade ou brotamento se caracteriza pelo aparecimento de brotos ou gêmulas na superfície do organismo. Esses brotos se desenvolvem e formam novos organismos que se libertam ou permanecem colonialmente ligados uns aos outros. É o caso do Saccharomyces cerevisiae (fungo) e da hidra (cnidário).

A esporulação acontece por meio de células reprodutoras assexuadas, chamadas de esporos, que formam novos organismos. É o caso de muitos fungos e algas.


A reprodução sexuada ou gâmica é aquela em que acontece a formação de células especiais chamadas de gametas e que são produzidas em glândulas próprias denominadas gônadas.

Compreende a conjugação, a fecundação, a partenogênese e a metagênese.

A conjugação é uma troca de material genético entre organismos unicelulares ou mesmo entre multicelulares muito simples, de modo que os descendentes passam a apresentar uma recombinação de caracteres hereditários. Isso estimula a variabilidade da espécie. É uma forma intermediária entre a reprodução assexuada e sexuada. Ocorre em bactérias, protozoários e algas.

A fecundação ou fertilização é a forma mais comum de reprodução sexuada. Consiste no encontro ou fusão de um gameta masculino com um gameta feminino, formando a célula-ovo ou zigoto. Ela pode ser externa ou interna. A fecundação é externa quando a união dos gametas ocorre no meio ambiente, fora do corpo da fêmea, geralmente na água. Acontece nos poríferos, cnidários, equinodermos, peixes e anfíbios. A fecundação é interna quando a união dos gametas ocorre no interior do corpo da fêmea. Acontece nos vegetais (gimnospermos e angiospermos), répteis, aves, mamíferos, etc.

A partenogênese é a reprodução por desenvolvimento embrionário de um óvulo não fecundado que entra em processo de segmentação, originando um novo indivíduo. Nas abelhas, cada óvulo fecundado origina uma fêmea; os machos ou zangões são originados por partenogênese.
A metagênese ou alternância de gerações é uma forma de reprodução encontrada nas briófitas, pteridófitas e nos celenterados. Nesses organismos ocorre uma fase assexuada (esporofítica/polipóide) e uma fase sexuada (gametofítica/medusóide).


A Engenharia Genética e os Transgênicos

A engenharia genética vem sendo considerada a grande revolução científica do final do século passado.
A técnica do DNA recombinante, isto é, um DNA constituído por genes de dois organismos diferentes, constitui a base da engenharia genética. Essa técnica consiste, basicamente, em cortar, usando enzimas de restrição, pontos específicos do DNA de um organismo e transplantar o pedaço cortado em outro organismo diferente. O pedaço de DNA inoculado é aceito pela célula hospedeira que passa a executar as ordens contidas nesse DNA estranho.
Hormônios diversos (insulina e hormônio do crescimento), vacinas, anticorpos e anticoagulantes são alguns dos produtos já obtidos através da engenharia genética aplicada em bactérias. Atualmente discute-se o problema dos transgênicos, alimentos geneticamente modificados, uma vez que ainda não foram determinadas as conseqüências para a saúde humana e o meio ambiente decorrentes do uso desses produtos.


Propagação Vegetativa e Clonagem

A propagação vegetativa é uma modalidade de reprodução assexuada típica dos vegetais. Na agricultura é comum a reprodução de plantas através de pedaços de caules (estaquia), é assim que propagamos cana-de-açúcar, mandioca, batatas, bananeiras, etc. Esse processo é possível porque o vegetal adulto possui tecidos meristemáticos (embrionários). Nesse tipo de propagação, os descendentes são geneticamente iguais à planta mãe.
Outra forma de propagar vegetativamente as plantas é a cultura de tecidos. A planta é reproduzida a partir de células meristemáticas das gemas que, cultivadas em laboratório, originam inúmeros exemplares idênticos à planta mãe.

A clonagem é outra técnica desenvolvida no final do século 20. Em 1997, a ovelha Dolly foi desenvolvida a partir do óvulo de uma ovelha adulta, sem o processo de fecundação. Em um óvulo não fecundado, do qual havia sido retirado o DNA, foi introduzido o material genético da ovelha a ser clonada. Dolly é geneticamente igual à ovelha doadora do material genético, pois possuem o mesmo DNA.


ESTRUTURA E DUPLICAÇÃO DO DNA

Nos seres vivos, existem dois tipos de ácidos nucléicos: o RNA (ácido ribonucléico) e o DNA (ácido desoxirribonucléico).
Eles constituem a base química da hereditariedade.

Estas duas substâncias são formadas por unidades menores, os nucleotídeos.
Cada nucleotídeo é constituído por um fosfato (P), uma pentose (ribose ou desoxirribose) e uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila). Os nucleotídeos do DNA apresentam as bases adenina, guanina, citosina e timina: A – C – T – G.
Todos os seres vivos possuem DNA e RNA; somente os vírus possuem ou DNA ou RNA.

Nas células, o DNA é encontrado quase exclusivamente no núcleo, embora exista também nos cloroplastos e nas mitocôndrias. Tem a função de sintetizar as moléculas de RNA e de transmitir as características genéticas.
O RNA é encontrado tanto no núcleo como no citoplasma, embora sua função de controle da síntese de proteínas seja exercida exclusivamente no citoplasma.

Verificou-se que no DNA a quantidade de adenina é sempre igual à de timina, e a quantidade de guanina é sempre igual à de citosina. Isso porque a adenina está ligada à timina e a guanina se liga à citosina. Essas ligações são feitas por meio de pontes de hidrogênio, duas pontes nas ligações A-T e três pontes nas ligações C-G.

A molécula de DNA tem a forma de uma espiral dupla, assemelhando-se a uma escada retorcida, onde os corrimões seriam formados pelos fosfatos e pentoses e cada degrau seria uma dupla de bases ligadas às pentoses.

A seqüência das bases nitrogenadas ao longo da cadeia de polinucleotídeos pode variar, mas a outra cadeia terá de ser complementar.
Se numa das cadeias tivermos: A T C G C T G T A C A T
Na cadeia complementar teremos: T A G C G A C A T G T A

A molécula de DNA tem o poder de se autoduplicar (replicação).
Pela ação da enzima DNA-polimerase, as pontes de hidrogênio são rompidas e as cadeias de DNA separam-se. Posteriormente, por meio da ação de outra enzima, a DNA-ligase, novas moléculas de nucleotídeos vão-se ligando às moléculas complementares já existentes na cadeia original, seguindo as ligações A-T e C-G.
Dessa forma surgem duas moléculas de DNA, cada uma das quais com uma nova espiral proveniente de uma molécula-mãe desse ácido. Cada uma das duas novas moléculas formadas contém metade do material original. Por esse motivo, o processo recebe o nome de síntese semiconservativa.
A autoduplicação do DNA ocorre sempre que uma célula vai iniciar os processos de divisão celular (mitose ou meiose).


OS CROMOSSOMOS

No núcleo da célula, durante a interfase, observa-se uma trama de filamentos delgados formados por uma substância chamada cromatina. As cromatinas são proteínas conjugadas (nucleoproteínas), associação de proteínas e moléculas de DNA. Esses filamentos são chamados de cromonemas.
Quando a célula inicia a mitose ou meiose, os cromonemas sofrem um espiralamento semelhante a um fio de telefone ou uma mola, passando a serem vistos como cordões curtos e grossos, que recebem o nome de cromossomos.

As moléculas de DNA dos cromossomos encerram, no código de suas bases nitrogenadas, toda uma programação genética. Cada segmento de um DNA, capaz de determinar a síntese de um RNA que irá comandar a síntese de uma proteína, representa um gene e deve responder por um caráter hereditário. Assim, um único cromossomo pode encerrar centenas ou milhares de genes.

Um cromossomo apresenta as seguintes regiões:
Centrômero: corpúsculo ou grânulo situado em algum ponto ao longo do cromossomo.
Constrição primária: estrangulamento ou estreitamento do cromossomo ao nível do centrômero, formando nele uma espécie de cintura.
Constrição secundária: outra zona de estreitamento, se caracteriza por não possuir centrômero. Em alguns cromossomos, observa-se uma constrição secundária bem próxima à extremidade que sustenta uma porção arredondada. Essa porção globosa é chamada de satélite.

De acordo com a posição do centrômero, os cromossomos são classificados em:
Metacêntrico: o centrômero fica no meio, os dois braços são do mesmo tamanho.
Submetacêntrico: o centrômero fica um pouco afastado do meio, um dos braços é maior do que o outro.
Acrocêntrico: o centrômero é subterminal, quase em uma das extremidades, um dos braços é bem pequeno.
Telocêntrico: o centrômero fica numa das extremidades, possuem um único braço.



Cariótipo e Genoma

Cariótipo é a constante cromossômica diplóide (2n) de uma espécie. Representa o número total de cromossomos de uma célula somática (do corpo).
Na espécie humana existem 46 cromossomos nas células somáticas (2n = 46).

Genoma é a constante haplóide (n) de uma espécie. Representa o número total de cromossomos de um gameta.
Na espécie humana existem 23 cromossomos em cada gameta (n = 23).


DIVISÃO CELULAR

É o processo pelo qual uma célula se reproduz.
Nos organismos pluricelulares acontecem dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.


Mitose é uma divisão com profundas alterações citoplasmáticas e nucleares.

Na mitose, uma célula diplóide origina duas outras células também diplóides e geneticamente iguais.
Visa, principalmente, o aumento do número de células de um organismo (crescimento) e a renovação celular nos tecidos.

Interfase: período entre duas divisões, os cromonemas se duplicam. As duas metades ou cromátides permanecem unidas pelo centrômero.

Durante a mitose ocorrem várias fases:
Prófase: espiralização e individualização dos cromossomos. Formação do fuso mitótico e desaparecimento da cariomembrana.
Metáfase: arrumação dos cromossomos entre as fibrilas do fuso mitótico. Disposição dos cromossomos na placa equatorial.
Anáfase: separação das cromátides e ascensão polar dos cromossomos.
Telófase: reconstituição nuclear, desespiralização dos cromonemas e citocinese.


Meiose é uma divisão celular geralmente visando a formação de gametas.
Consta de duas divisões sucessivas onde uma célula diplóide origina quatro células haplóides, geneticamente diferentes entre si.
Compreende 8 fases em 2 divisões.

Interfase: período entre duas divisões, os cromonemas se duplicam. As duas metades ou cromátides permanecem unidas pelo centrômero.


1ª divisão meiótica: uma célula com 2n cromossomos origina duas células com n cromossomos. Divisão reducional.
Prófase I:
Leptóteno (leptos = fino, tainos – filamento) - individualização dos cromossomos;
Zigóteno (zigos = par)– pareamento dos cromossomos homólogos;
Paquíteno (pakis = grosso)– sobrecruzamento das cromátides homólogas não-irmãs e permuta de genes (crossing-over);
Diplóteno (diplos = duplo) – afastamento dos cromossomos homólogos com genes permutados (Diacinese (dias = através de, kinésis = movimento) – desaparecimento da carioteca e disposição dos cromossomos entre as fibrilas do fuso mitótico.
Metáfase I: Organização dos cromossomos na placa equatorial.
Anáfase I: Ascensão polar dos cromossomos já permutados.
Telófase I: Reconstituição nuclear nos pólos e divisão do citoplasma. Resultam duas células haplóides (n) geneticamente diferentes.
2ª divisão meiótica: das duas células-filhas haplóides resultarão quatro células haplóides geneticamente diferentes. Divisão equacional.
Prófase II: Desaparecimento da membrana em cada célula recém formada.
Metáfase II: Formação da placa equatorial e separação das cromátides que passam a constituir cromossomos individualizados.
Anáfase II: Ascensão polar dos cromossomos.
Telófase II: Reconstituição nuclear e citocinese. Resultam quatro células haplóides, geneticamente diferentes.


A GAMETOGÊNESE

A formação de gametas recebe o nome de gametogênese.

Gametas são células haplóides, formadas em órgãos especiais denominados gônadas, e que se destinam à reprodução e perpetuação da espécie.
As gônadas se dividem em masculinas e femininas.
Nos animais, as gônadas masculinas são os testículos e as femininas são os ovários.
É através da meiose que os testículos formam os gametas masculinos ou espermatozóides e os ovários formam os gametas femininos ou óvulos.

A gametogênese animal compreende a espermatogênese e a ovogênese.

A espermatogênese compreende três etapas.

Durante a organogênese, numerosas células embrionárias indiferenciadas (células germinativas) permanecem no interior dos testículos.
Fase de multiplicação ou germinativa: Começa por volta dos sete anos de idade. As células germinativas (2n) ou espermatogônias de 1ª ordem começam uma série de divisões mitóticas, originando espermatogônias de 2ª, 3ª ordem, até um número indeterminado de ordens. Essa etapa se prolonga por toda a vida do indivíduo.
Fase de crescimento: Começa na adolescência, sob o estímulo do FSH hipofisário. As espermatogônias se organizam em dois grupos, um que continuará a fase de multiplicação e outro que passa à fase de crescimento. Na fase de crescimento, cada espermatogônia (2n) apenas aumenta de volume, tornando-se espermatócitos de 1ª ordem (2n). Essa fase é muito curta.
Fase de maturação: Começa imediatamente após a fase de crescimento. Cada espermatócito de 1ª ordem sofrerá uma meiose, originando quatro espermátides (n). Cada espermátide sofre modificações e se transfigura num espermatozóide (espermiogênese).

Mecanismos celulares:
mitoses (multiplicação)
intérfase (crescimento)
meiose (maturação)
espermiogênese (diferenciação)

Estrutura do espermatozóide
Acrossomo: Vesícula derivada do Complexo de Golgi, contendo enzimas para digerir a parede do óvulo.
Núcleo: Contém o conjunto cromossômico paterno.
Mitocôndrias: Fornecem energia (ATP) para o batimento flagelar.
Flagelo: Estrutura locomotora que garante o deslocamento do espermatozóide até o óvulo.


A ovogênese compreende, também, três fases básicas.
Fase germinativa ou de multiplicação: Começa na vida intra-uterina e termina por volta da 15ª semana. As ovogônias (células germinativas) se multiplicam várias vezes.
Fase de crescimento: Logo após a 1ª fase, as ovogônias aumentam de volume e se transformam em ovócitos primários ou de 1ª ordem. Essa fase se prolonga até o 7º mês de desenvolvimento (4 meses).
Fase de maturação: A partir do 7º mês, todos os ovócitos primários (2n) passam por uma meiose, até o final da prófase I. Depois, toda a ovogênese paralisa e permanece assim até a adolescência. Ao nascer, a menina já possui um grande número de ovócitos primários em processo interrompido de meiose.

No início da puberdade, e dali por diante, sob o estímulo do FSH e LH hipofisários, continua o processo meiótico. Mas um ovócito apenas, de cada vez, completará a meiose e a fase de maturação, originando um óvulo (n).

Ao contrário da espermatogênese, cada ovócito primário formará um só óvulo e não quatro. Na 1ª divisão meiótica o ovócito primário origina duas células de tamanhos diferentes. A maior se divide e a menor (corpúsculo polar) degenera. A divisão do ovócito secundário maior dá origem a duas células de tamanhos diferentes, onde a menor degenera, restando apenas a maior que é o próprio óvulo. Isto se justifica pelo fato de que o óvulo deve conter todo o material necessário à formação do novo ser, uma vez que o espermatozóide contribui apenas com a carga genética (cromossomos).



EMBRIOLOGIA ANIMAL

Logo após a fecundação de um gameta feminino (óvulo) por um gameta masculino (espermatozóide), forma-se o ovo ou zigoto.

Tipos de ovos

Os ovos dos animais possuem um material nutritivo denominado vitelo, cuja concentração e distribuição diferem conforme a espécie. Podemos classificar os ovos em isolécitos, mesolécitos, megalécitos e centrolécitos.
Isolécitos ou oligolécitos são ovos que contêm pequena quantidade de vitelo uniformemente distribuído pelo citoplasma. São característicos de poríferos, equinodermos, protocordados e mamíferos (nestes são chamados de alécitos).
Mesolécitos ou heterolécitos são ovos que apresentam cerca da metade do volume citoplasmático (pólo vegetativo) ocupado pelo vitelo; o núcleo situa-se no pólo oposto (pólo animal). São característicos dos platelmintos, anelídeos, moluscos, anfíbios e algumas espécies de peixes.
Megalécitos ou telolécitos são ovos nos quais a quantidade de vitelo é tão grande que ocupa quase todo o citoplasma (pólo vegetativo), enquanto que o núcleo ocupa um espaço mínimo na periferia (pólo animal ou disco germinativo). São característicos de aves, répteis e algumas espécies de peixes.
Centrolécitos são ovos nos quais o núcleo é central, envolvido pelo citoplasma. São característicos dos artrópodes.

Clivagem ou Segmentação

Após a fecundação, a célula-ovo, ovo ou zigoto recém formado inicia um processo de sucessivas divisões mitóticas, a que chamamos de clivagem ou segmentação, para formar o embrião, que passa por uma série de modificações até que se forma um organismo completamente constituído.
As primeiras células que se originam das divisões mitóticas do ovo, denominam-se blastômeros.

A quantidade e a distribuição do vitelo nos diferentes tipos de ovos condiciona a existência de diferentes tipos de segmentação.
Total ou holoblástica:
Igual – ovos isolécitos
Desigual – ovos mesolécitos

Parcial ou meroblástica:
Discoidal – ovos megalécitos
Superficial – ovos centrolécitos

A clivagem é holoblástica quando o ovo se segmenta completamente.
Quando os blastômeros formados são todos do mesmo tamanho é chamada de igual.
Quando se originam blastômeros menores (micrômeros) e blastômeros maiores (macrômeros) é chamada de desigual .

A clivagem é meroblástica quando o ovo se segmenta parcialmente.
É discoidal quando ocorre somente no pólo animal ou disco germinativo.
É superficial quando ocorre na região periférica do ovo.


As Etapas da Segmentação

Após a fecundação, o ovo começa a se dividir.
As divisões prosseguem até formar-se um aglomerado maciço de células denominado mórula (64 células). Apesar do maior número de células, a mórula tem um volume quase igual ao do zigoto que a originou.
Em seguida, as células da mórula vão-se posicionando na porção periférica enquanto secretam um líquido que se instala no centro, ocupando uma cavidade. O estágio embrionário nessa fase denomina-se blástula. É nesse estágio de desenvolvimento que, nos seres humanos, o ovo chega à cavidade uterina. Geralmente por volta do sexto dia após a fecundação.
A seguir ocorre a gastrulação ou formação da gástrula. Um dos pólos se dobra para dentro formando duas camadas de células: o ectoderma e o endoderma. Nos espongiários e celenterados esse é o final do estágio embrionário.
Nos seres mais evoluídos, a gástrula evolui para um novo estágio. Surge um terceiro folheto embrionário, o mesoderma.
Nos animais vertebrados, ocorre a neurulação ou formação da nêurula, onde se formará o tubo neural e a notocorda que darão origem ao sistema nervoso central e à coluna vertebral, respectivamente.

Histogênese

A histogênese é o processo de formação dos tecidos.
Inicialmente, no embrião, as células são todas iguais. A partir da gástrula tridérmica, com o aparecimento dos três folhetos embrionários básicos, começa a haver a diferenciação celular. Cada um dos três folhetos deve originar novas células já com certa especialização de formas e funções. Alguns grupos celulares estimulam a diferenciação de outras células, surgindo assim os tecidos que depois se agrupam para constituir os órgãos e sistemas (organogênese).

Em síntese, são os seguintes os destinos dos três folhetos embrionários:

Ectoderma:
epiderme e seus anexos: pêlos, cabelos, unhas, cascos, cornos, etc.
mucosas da boca, nariz e ânus, bem como o esmalte dos dentes.
tubo neural: que vai originar o encéfalo (cérebro, cerebelo, protuberância e bulbo), a glândula epífise, a hipófise e a medula espinhal.

Mesoderma:
celoma ou cavidade geral.
serosas como o peritônio, pleura e pericárdio.
derme: um dos constituintes da pele.
mesênquima: espécie de tecido conjuntivo embrionário que vai originar, por sucessivas diferenciações, os tecidos cartilaginosos, ósseos, musculares e conjuntivos definitivos; os vasos sangüíneos e linfáticos e o sangue.

Endoderma:
todo o tubo digestivo, exceto as mucosas oral e anal.
as glândulas anexas ao sistema digestivo: fígado e pâncreas.
todas as demais mucosas do organismo.
notocorda, que poderá ou não ser substituída pela coluna vertebral.


Os Anexos Embrionários dos Vertebrados

O embrião dos animais vertebrados possui certos anexos necessários ao seu desenvolvimento e para a sua proteção.
São eles: saco vitelino, âmnio, córion, alantóide, placenta e cordão umbilical.

O saco vitelino ou vesícula vitelínica é bem desenvolvido nos animais ovíparos (aves e répteis), reduzindo-se muito nos mamíferos. Contém grande quantidade de material nutritivo (vitelo). Sua função é de nutrir o embrião durante o seu desenvolvimento.

O âmnio forma uma cavidade (bolsa d’água) preenchida por um líquido (líquido amniótico). Tanto o âmnio como o córion envolvem o embrião e têm como função protegê-lo contra choques mecânicos e contra a desidratação. Não são encontrados em peixes nem anfíbios.

O alantóide forma-se a partir do intestino. É encontrado em répteis, aves e mamíferos, sendo extremamente desenvolvido nas aves. Tem a função de realizar as trocas gasosas e armazenar as excreções do embrião.

A placenta é exclusiva dos mamíferos. Origina-se a partir do córion e do endométrio (parede interna do útero). É através dela que o embrião se nutre, respira e elimina suas excreções. Também produz hormônios e transmite ao feto anticorpos maternos.

Nos mamíferos, o córion e o alantóide originam um maciço celular bem vascularizado que vai constituir o cordão umbilical, que estabelece a troca de substâncias entre a mãe e o feto. Em seu interior há duas artérias e uma veia. Não existe comunicação entre a circulação fetal e a materna.

Os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre foram os anfíbios que ainda necessitam retornar à água para a reprodução. A independência da água foi conseguida posteriormente pelos répteis através de novidades evolutivas, como as relacionadas ao ovo. Córion, Âmnio e Alantóide são as estruturas que permitiram aos primeiros vertebrados a conquista do ambiente terrestre.


A Gestação

Nos mamíferos, gestação ou gravidez é o período que se estende desde a fertilização (concepção) até o nascimento do feto. A duração é bastante variável. Dependendo da espécie, pode ser de alguns dias (ratos) a até mais de um ano (elefantes).
Na espécie humana dura cerca de 40 semanas (nove meses).
Até o 1º mês de gestação, o concepto é considerado ovo, pois não tem formas definidas. De um a três meses ele é um embrião, pois já adquiriu forma de animal. A partir do 3º mês até o nascimento é denominado feto. Já tem forma humana.

A Formação de Gêmeos

Falsos gêmeos, gêmeos bivitelinos, dizigóticos ou fraternos, são aqueles gerados num mesmo útero ao mesmo tempo, mas que decorrem de óvulos distintos, cada um deles fecundado por um espermatozóide diferente. Assim surgem duas ou mais células-ovo ou zigotos. Cada um tem uma programação cromossômica e genética distinta. Por isso podem ter sexos iguais ou diferentes e revelam um quadro geral de caracteres hereditários relativamente bem heterogêneos. Esses gêmeos apresentam placentas individuais.

Gêmeos verdadeiros, gêmeos univitelinos, monozigóticos ou idênticos resultam da fecundação de um único óvulo por um único espermatozóide. Surge então um zigoto único. Todavia, durante as fases de mórula ou blástula, ocorre uma separação em dois ou mais grupos de células, originando dois ou mais embriões. Como decorrem de um mesmo zigoto, têm que revelar obrigatoriamente a mesma programação genética e deverão revelar um quadro geral de caracteres hereditários sensivelmente homogêneo. Os sexos são iguais e a placenta é, geralmente, única.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Alimentos Transgênicos. Saiba mais sobre eles


Você já deve ter ouvido falar em alimentos transgênicos. Mas o que é isto? Que gosto tem? Onde vende? Todas estas perguntas possuem respostas cheias de explicações científicas. Por isso, resolvemos colocar o assunto em pauta para você entender mais sobre o futuro da alimentação.
O que é?

Alimentos Geneticamente Modificados: são alimentos criados em laboratórios com a utilização de genes (parte do código genético) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios.
Organismos Geneticamente Modificados: são os organismos que sofreram alteração no seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente.
Engenharia Genética: ciência responsável pela manipulação das informações contidas no código genético, que comanda todas as funções da célula. Esse código é retirado da célula viva e manipulado fora dela, modificando assim sua estrutura (modificações genéticas).
Com o aprimoramento e desenvolvimento das técnicas de obtenção de organismos geneticamente modificados e o aumento da sua utilização, surgiram então, dois novos termos para o nosso vocabulário: biotecnologia e biossegurança.
Biotecnologia é o processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins industriais.

A biossegurança é a ciência responsável por controlar e minimizar os riscos da utilização de diferentes tecnologias em laboratórios ou quando aplicadas ao meio ambiente.

Pontos positivos dos alimentos transgênicos

Aumento da produção de alimentos;
Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);
Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento
Pontos negativos dos alimentos transgênicos

Aumento das reações alérgicas;
As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;
Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;
Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas.

Pesquisadores e cientistas do mundo inteiro, estão desenvolvendo pesquisas sobre quais são as reais conseqüências da utilização de alimentos genéticos no organismo humano e no meio-ambiente. Consumidores de países onde já ocorre a comercialização de alimentos transgênicos exigem a sua rotulagem, assim como estão sendo feito com os orgânicos, para que possam ser distinguidos na hora da escolha do alimento.

Rotulagem dos alimentos transgênicos

Um outro tema abordado quando se discute os alimentos transgênicos é o da rotulagem dos produtos. Todo o cidadão tem o direito de saber o que irá consumir. Por isto, a descrição da composição do alimento e o gene que foi inserido no produto, devem ser informados. Além dos rótulos dos produtos nacionais é necessário que sejam analisados os produtos importados produzidos através da biotecnologia.

No meio de todas as discussões, uma coisa é certa entre cientistas, representantes do governo e da defesa do consumidor: é preciso investir em pesquisa e aprimorar os estudos.
Rereferência:

Célula-tronco

As células-tronco, também conhecidas como células-mãe ou células estaminais, são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.

As células-tronco dos embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.[carece de fontes?]

O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico. Nesse último local, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.

Extração das células-tronco

Há duas possibilidades de extração das células estaminais. Podem ser adultas ou embrionárias:

Embrionárias – São encontradas no embrião humano e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu poder de diferenciação célular de outros tecidos. A utilização de células estaminais embrionárias para fins de investigação e tratamentos médicos varia de país para país, em que alguns a sua investigação e utilização é permitida, enquanto em outros países é ilegal.

Adultas – São encontradas em diversos tecidos, como a medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta, e outros. Estudos recentes mostram que estas células estaminais têm uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que dá uma limitação de obtenção de tecidos a partir delas.

Definições de potência


As células tronco podem se classificar de acordo com o tipo de células que podem gerar;

Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias;
Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião, menos placenta e anexos;
Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens;
Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem;
Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro.


Referências
↑ (BBC Brasil Notícia da BBC em português)

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

A QUÍMICA DO COMPRIMIDO SONRISAL

A química do comprimido sonrisal


Desafio de hoje.....

* Você já tomou um sonrisal ou outro comprimido efervescente?

Por quê?

* Já leu a embalagem de um comprimido sonrisal?



Dê uma olhada na composição química e reflita...

* Por que o sonrisal é efervescente?

* Por que geralmente arrotamos quando tomamos sonrisal?



Para ampliar nossas conclusões, devemos primeiro:

* Observar o material utilizado na prática;

*Quais são os procedimentos;

* Quais foram os resultados;

* Buscar informações no livro didático, internet, revistas, ou outra fonte bibliográfica;

* E interpretar os resultados.



Material utilizado:

Garrafa pet (água/pequena)

BalãoVinagre

Bicarbonato de sódio



Como fazer:

1º: Colocar vinagre dentro da garrafa pet. Pode ser metade da garrafa.

2º: Colocar o bicarbonato dentro do balão.

3º: Encaixar o balão na boca da garrafa, tomando o cuidado de não derramar o pó dentro da garrafa ainda.

4º: Mexer a garrafa para que o bicarbonato cai e se misture com o ácido acético.



Verificar com os alunos o que ocorreu. O balão ficará cheio...de gás carbônico.

Podemos usar essa experiência na sétima série, no conteúdo de digestão, ou ainda na oitava série, quando abordamos o assunto balanceamento de equações.



Vinagre: (ácido acético): CH3COOH

Bicarbonato: NaHCO3



A reação origina: Acetato de sódio: CH3COOHNa, Ácido Carbônico: H2CO3, Água: H2O e Gás Carbônico CO2.



A partir daí, é só contextualizar o assunto. Muito bacana.


domingo, 18 de novembro de 2007

MACETES DE BIOLOGIA

MACETES DE BIOLOGIA






Atendendo a pedidos...


Vitaminas e doenças ocasionadas pela sua falta:

Vitamina A: cegueirA noturnA
Vitamina B: Béri Béri
Vitamina C: esCorbuto
Vitamina D: raquiDismo (é só falarem para eles, qual é a letra que lembra mais o T do raquitismo?)
Vitamina E: deixa EstÉril
Vitamina K: problemas de Koagulação

Fases da Meiose/Mitose
Para decorar as fases: Prófase, Metáfase, Anáfase, Telófase
Memorize essa frase: PRoMEto a ANA TElefonar ou
PROMETA-TE!!! (prófase, metáfase, anáfase, telófase)

Fases da Prófase I
Para decorar as fases: Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno, Diacinese
memorize essa frase: Linda Zebra PAstando Durante o DIA

CITOLOGIA
Para lembrar o que ocorre nas sub-fases da intérfase da Divisão celular:

G1- "G" de Grande atividade do citoplasma
S- de Síntese do DNA
G2- 2 de duplo, pois os cromossomos já estão duplicados.

Óvulos Cantar no ritmo de "Ciranda Cirandinha":
Oligo, oligolécito um mamifero vai dar
Vamos lá heterolécito um anfibio originar
E o ovo centrolécito um artrópode vai dare o ovo telolécito uma ave vai formar
No primeiro e no segundo, segmentação total
No terceiro e no quarto ela é, é parcial

Embriologia:
omo memorizar a sequência correta das fases de seguimentação.Guardem esta frase:
Mãe Bem Gorda e Neurótica.
M=MÓRULA
B=BLÁSTULA
G=GÁSTRULA
N=NÊURULA

Lembrar a classificação dos seres vivos, que se dividem em:
REINO, FILO, CLASSE, ORDEM, FAMILIA, GÊMERO e ESPÉCIE.
memorizem a palavra:
RE/FI/C/O/FA/G/E = reficofage

Para memorizar as bases nitrogenadas e diferenciálas, guarde:
PUlGA (pulga): PU=púrica, G=guanina, A= adenina;
PITUCa (pituca): PI=pirimidina, T= timina, U=uracila e C= citosina;

Este é de botânica!
A FILa ESTÁ ANDando (Antera+ Filete= ESTAme, cujo o conjunto é o ANDroceu)

ESTava ESperando O GINECologista (ESTigma+ EStilete+Ovário= GINECeu)
Obs:no aparelho feminino todos os órgãos começam com VOGAIS!

Macete de Zoologia!
Para memorizar os filos dos animais CELOMADOS:

A MÃE CORoa
A=Anelídeos
M= Molusco
A= Artrópode
E= Equinodermata
COR= CORdatos

ZOOLOGIA
Para memorizar as Classes dos Platelmintos, memorize a frase:

CÊS TUdo TREMe
CES= CEStoda
TU= TUrbelaria
TREM= TREMatoda

Para gravar as doenças virais!
Para memorizar aquele monte de doenças, eu criei uma frase que talvez ajude a memorizar as doenças causadas por vírus, vejam só;

HeHe, VAi EnSaCaR Pó De CaFé na RUa
He= hepatite
He= herpes
V= Varíola
Ai=Aids
En= encefalite
Sa=sarampo
Ca= caxumba
R= raiva
Po= Poliomelite
De= dengue
Ca= catapora
Fe= febre amarela
Ru= rubéola
As principais doenças viarais estão aqui, a gripe q não aparece é fácil lembrar que é por vírus e todo mundo conhece...

Para memorizar aquele monte de doenças causadas por bactérias, eu criei a seguinte frase que talvez ajude a memorizá-las, vejam só;
Di-Di Fe-z T-a-Tu-a-G-em na Pe-Le e Col-o-Co-u Bo-ns Pneu-s na L-i-M-o-Si-ne(Didi fez tatuagem na pele e colocou bons pneus na limosine)
Di= difiteria
Di= disenteria bacilar
Fe= febre tifóide
T= tétano
Tu= tuberculose
G= gonorréia
Col= cólera
Co= coqueluche
Bo= botulismo
Pneu= pneumonia
L= lepra
M= meningite
Si= sífilis

Doenças causadas por Platelmintos!
Criei a seguinte frase para memorizar as verminoses causadas por platelmintos:

TE ESQUeCI FÁCIl (Te esqueci fácil)
TE= TEníase
ESQUE= ESQUItossomose
CI= CIsticercose
FACI= FACIolose

Doenças causadas por protozoários.
Vejam a frase:

MA-TRIC-U-LEI GI-L-B-er-TO nas CHA-m-A-DaS
MA= MAlária
TRIC= TRIComoníase
U= Ulcera de bauru...ou
LEI= LEIshmaniose tegumentar
GI= GIardíase
L= Leishmaniose viceral
B= Balantidíase
TO=TOxoplasmose
CHA=CHAgas (Doença de...)
A= Amebíase
D-S= Doença do Sono


DOENÇAS CAUSADAS POR NEMATÓIDES
Vejam a frase:

AM-O FIL-AS De GEn-T-E
AM=AMarelão
O= Oxiurose
FIL=FILAriose
AS= AScaradíase
D- GE= Doença geográfica (OU DOENÇA DO BICHO GEOGRÁFICO)T=TricuríaseE=Estrongiloidíase

Doenças causadas por FUNGOS!
HISTÓria do MICO CAN-SA-do

HISTO= HISTOplasmose
MICO= MICOse (de pele)
CAN= CANdidíase
SA= SApinho

Histologia vegetal:
Parênquima - começa com "P" de "Pacote", e num Pacote vc guarda alguma coisa.
Parênquima aqüífero: armazena água
Parênquima clorofiliano: armazena clorofila...

Tecidos mortos dos vegetais:
SEX ==> Súber, Esclerênquima, Xilema

Vasos condutores:
FLOLIBELA toma XILEBRA.
FLO = floema
LIB = líber
ELA = (seiva) elaborada
XI = xilema
LE = lenho
BR = (seiva) bruta

domingo, 4 de novembro de 2007


Curiosidades da Biotecnologia


Saúde Humana


Entre as mais importantes descobertas deste final de século, uma tem destaque especial, particularmente para milhões de pessoas em todo o mundo portadoras de Diabetes mellitus e que dependem da insulina para estabilizar o nível de glicose no sangue. A primeira aplicação comercial da biotecnologia ocorreu em 1982, quando a empresa Genentech produziu insulina humana para o tratamento da diabetes. Para fornecer insulina em quantidades necessárias, o gene que produz a insulina humana foi isolado e transferido para a bactéria Escherichia coli. As bactérias se multiplicam e crescem em tanque de fermentação, produzindo a proteína insulina que, a partir daí, é isolada e purificada. Um novo produto, resultado de recentes pesquisas biotecnológicas, é a Insulina Lispro, produzida e comercializada pelo laboratório Eli Lilly com o nome de Humalog. Dentre outros exemplos de produtos obtidos pela biotecnologia pode-se citar o interferon-alfa-2b e interferon-beta, o fator anti-hemofílico empregados no tratamento da leucemia, da esclerose múltipla e hemofilia A, respectivamente, e o hormônio de crescimento humano (somatotropina). No caso da doença de Chagas, a Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz) desenvolveu um kit para diagnóstico, obtido a partir da transformação genética de bactérias contendo genes de Trypanosoma cruzi, as quais passaram a expressar antígenos desse parasita; as proteínas recombinantes são utilizadas no imunodiagnóstico da doença.


Vacinas

Em 1986, foi obtida a primeira vacina humana geneticamente engenheirada (Recombivax HB de Chiron) e aprovada para prevenção de hepatite B. A vacina de DNA é a mais recente forma de apresentação que veio revolucionar o campo de vacinas, representando um novo caminho para a administração de antígenos. O processo envolve a introdução direta do DNA plasmidial, que possui o gene codificador da proteína antigênica, e será expressa no interior das células. Este tipo de vacinação apresenta uma grande vantagem, pois fornece para o organismo hospedeiro a informação genética necessária para que ele fabrique o antígeno com todas as suas características importantes para geração de uma resposta imune. Isto sem os efeitos colaterais que podem ser gerados quando são introduzidos patógenos, ou os problemas proporcionados pela produção das vacinas de subunidades em microrganismos. As vacinas de DNA, em teoria, representam uma metodologia que se aproxima da infecção natural, alcançando a indução da proteção desejada.


Biorremediação

A descontaminação de locais já sujeitos à contaminação pode ser obtida por técnicas de biorremediação e restauração. Tecnologias avançadas tais como o uso de sistemas biológicos de tratamento para reduzir ou destruir resíduos perigosos são vistas como uma opção para a tecnologia de descontaminação. Um dos campos mais promissores da biotecnologia, que visa o emprego dos microrganismos, direciona-se para locais contaminados devido ao uso de agroquímicos e/ou ainda metais pesados. Uma vez que microrganismos presentes em solos são capazes de degradar e mineralizar pesticidas, pode-se desenvolver a remediação biológica de solos contaminados, empregando-se microrganismos selecionados. Essa técnica tem como finalidade inocular o solo com microrganismos com capacidade de metabolizar os resíduos tóxicos presentes no ambiente e transformá-los em produtos menos tóxicos.

Fonte:CD - Entendendo a BiotecnologiaEmbrapa (Recursos Genéticos e Biotecnologia)Fundação BiominasBIO Tecnologia (Ciência e DesenvolvimentoBioagro (UFV) - Biotecnologia


DICAS PARA O VESTIBULAR

* O meristema é o tecido vegetal de crescimento que origina os demais tecidos.

* O pâncreas é uma glândula de secreção mista pois produz os hormônios insulina e glucagon e auxilia a digestão com a produção do suco pancreático.

* A fotossíntese é o mais importante processo bioquímico de conversão da energia luminosa em energia química.

* O "pai da genética", Gregor Mendel, nunca cruzou sementes de ervilha mas, sim, variedades de plantas de ervilhas.

* O músculo estriado possui células polinucleadas e contração voluntária.

* Os fungos são eucariontes e, embora existam algumas formas uninucleares, como o levedo, a maioria é formada por um emaranhado de filamentos, as hifas, cujo o conjunto é chamado micélio.

* Em alguns platelmintos e algumas moscas, as larvas produzem óvulos que, por partenogênese, originam novas larvas que, chegando a fase adulta, reproduzem-se sexuadamente. Esta partenogênese na fase larval é denominada pedogênese.

* O número de ovos produzidos por uma espécie costuma ser inversamente proporcional ao cuidado que os pais têm com a prole. Quando são muitos os ovos a mortalidade é alta. Quando são poucos, a maior proteção assegura a sobrevivência da maioria.

* A síndrome de Turner (44A + X0) e a síndrome de Klinefelter (44A + XXY) são alterações numéricas dos cromossomos sexuais denominadas Aneuploidas por monossomia e por trissomia, respectivamente.

* A desinteria amebiana e a esquistossomose são doenças transferidas por águas contaminadas que contém cistos ou larvas dos respectivos parasitas.

* Todas as espécies do filo Equinodermas (espumas e ouriço do mar) vivem no ambiente marinho.

* As pterodófilas (samambaia e avencas) foram os primeiros vegetais a apresentarem vasos condutores de seiva.

* Numa comunidade, são considerados produtores, os seres que realizam a quimiossíntese ou a fotossíntese.

* A seleção natural é um princípio darwinista que determinaria a sobrevivência e reprodução dos seres melhor adaptados.

* A mitocôndria é responsável pela respiração intracelular ao decompor compostos orgânicos e armazenar as suas energias.

* A melhor dica, naturalmente, não deve ser novidade para você. Faça primeiro as questões mais fáceis, aquelas que você sabe a resposta diretamente sem muita conta ou muito o que pensar. Evite perder tempo com questões que você julga difícil.

* Procure controlar o tempo. Em algumas provas você tem menos de dois minutos para resolver cada questão! Não se assuste. Algumas questões você responderá normalmente em poucos segundos, sobrando tempo para as outras. Mas todo cuidado é pouco. Atenção para não gastar muito tempo em uma questão difícil, enquanto que o mesmo tempo poderia lhe garantir várias questões mais fáceis.

* Antes de passar as respostas para o gabarito, verifique se não esqueceu de resolver ou pulou alguma questão.

* Há quem diga que reler a prova na hora de entregar as respostas, gera muitas dúvidas e você poderá ser tentado a mudar algumas respostas. Se achar MESMO que alguma resposta deva ser mudada, faça-o; entretanto se tiver dificuldade em se decidir por duas respostas não mude a que marcou da primeira vez. Só mude a resposta se tiver certeza de que estava errado.

* Em caso de questões abertas, terá melhor desempenho quem souber redigir bem e estruturar bem suas idéias. Muito cuidado para não escrever muito e não responder o que está sendo pedido. Respostas claras e objetivas são, obviamente, sempre mais bem valorizadas que aquelas com muitos dizeres sem significado.


CONHEÇA OS 10 MANDAMENTOS DO VESTIBULANDO

Não existe uma fórmula mágica para garantir o sucesso no vestibular. Tampouco normas e imposições costumam surtir efeito prático nas jovens cabeças envolvidas com as provas. Mas, de acordo com professores e psicólogos, alguns procedimentos podem auxiliar os vestibulandos a obter bons resultados nos exames que os aguardam. Os 10 Mandamentos do Vestibulando resumem algumas dessas dicas. Assim como na Bíblia Moisés recebeu dos céus as leis divinas para orientar os homens, a proposta é apontar formas de tornar o desafio do vestibular menos pesado.
Para o psicólogo Jones Antônio dos Santos, do Multi Serviços em Psicologia (Musp), um item fundamental para os vestibulandos é a consciência de seu próprio papel no processo de entrada da universidade, desde a escolha da profissão até a maneira de se preparar para os testes. O professor Alecsandre Pires, da organização não-governamental Junta de Coordenação e Assistência ao Aluno, recomenda o máximo de atenção possível às explicações em aula e considera os ambientes tranqüilos e silenciosos como os mais adequados para o estudo. O professor Milton Simões, do curso pré-vestibular Mauá, sugere que os estudantes comecem as provas pelas questões mais fáceis, enfrentando as mais difíceis no final. A psicóloga Suzymara Trintinaglia alerta que o vestibulando tem de respeitar seu próprio ritmo de estudo, sem forçar-se a estudar mais horas do que o adequado, e ressalta a necessidade de diálogo entre estudantes e familiares no momento da escolha profissional.


OS DEZ MANDAMENTOS


I
Não escolherás uma profissão pensando apenas no mercado de trabalho e no retorno financeiro. O candidato tem de buscar sempre saber o porquê de estar realizando o vestibular e, também, o motivo de estar escolhendo uma determinada carreira. O autoconhecimento é condição fundamental para uma decisão adequada. É preciso escolher algo de que se vá gostar.


II
Honrarás teus pais sendo feliz com tua escolha profissional. O vestibulando deve dialogar com os pais para que eles compreendam e respeitem suas decisões. Uma recomendação é que não haja promessas de ambos os lados (por exemplo, o compromisso de ganhar um carro com a aprovação no concurso é um fator de ansiedade).


III
Amarás o próximo como a ti mesmo mas, no dia do vestibular, competirás com ele. Ninguém precisa rejeitar os amigos nem adotar um comportamento agressivo, mas é necessário ser competitivo no momento da prova para buscar o melhor desempenho possível.


IV
Respeitarás teus hábitos de alimentação, sono, diversão e descanso. A disciplina de estudos é importante, mas deve haver espaço para o lazer. O tempo de sono, por exemplo, deve ser preservado. O lazer diminui a possibilidade do estresse. Na alimentação, frutas, líquidos e alimentos leves são recomendados. Remédios contra a ansiedade e estimulantes não devem ser tomados por conta própria.


V
Buscarás o apoio incondicional dos teus familiares. Um ambiente tranqüilo é o mais recomendável para o estudo. Todo o grupo familiar deve colaborar com o vestibulando, mas sem cobrar dele o tempo de estudo, por exemplo, para não aumentar a ansiedade.


VI
Não estudarás toda a matéria nos últimos dias antes da prova. O conhecimento exigido no vestibular é construído ao longo do Ensino Médio. O melhor momento para aprender é a explicação em aula, para a qual o aluno deve prestar o máximo de atenção. A prova do vestibular é o término de um processo.


VII
Vestibular é vida. Vida não é vestibular. Respeitarás teu ritmo de estudo e teus limites. A idéia é descobrir o tempo ideal de estudo, em lugar de estudar horas a fio ou sacrificar o sono sem conseguir se concentrar. Uma sugestão é revisar a matéria fazendo resumos dos conteúdos e resolvendo provas de vestibulares passados. É importante também contextualizar as informações de cada matéria, procurando correspondência com as outras disciplinas.


VIII
Conhecerás antecipadamente o local da prova e não esquecerás os documentos no dia. É importante visitar o local de prova para saber como é o trajeto e para conhecer os horários dos meios de transporte disponíveis (ônibus, lotação, táxi, etc). No dia da prova, evite correrias deslocando-se com antecedência para a prova.


IX
Não farás das provas teste de rapidez e ocuparás todo o tempo disponível. O recomendável é ler atentamente os enunciados das questões, para interpretá-las corretamente. Outra dica é garantir o máximo de acertos com as questões consideradas mais fáceis, enfrentando depois as mais complicadas.


X
Nunca desistirás da tua identidade profissional. Persistirás na busca da faculdade que desejas, mesmo se fores reprovado. Se a convicção pela a escolha profissional é firmada no autoconhecimento, o vestibulando deve perseguir sempre seu objetivo, sem esmorecer com eventuais reprovações.


Fonte: Terra Vestibular Luís Bissigo/ Zero Hora