Níveis Organização das Proteínas
Resposta Imune Primária e Secundária
Transfusão Sanguínea
Hormônios Tireóideos
Ciclo Menstrual
Este Blog é destinado a professores, alunos e vestibulandos interessados em aprofundar seus conhecimentos na área de Ciências e Biologia.
Escrito por Dr. Homero Guidi |
![]() É a proliferação desordenada das linhagens celulares que compõem a glândula. Normalmente, as células da próstata, como a de todos os órgãos têm uma vida útil definida, o que permite uma renovação controlada das novas células que substituem as velhas. Quando esse mecanismo perde o controle e a sua auto regulação, as células começam a proliferar muito rápido e desordenadamente dando origem a tumores. Quais as causas? O câncer de próstata apresenta múltiplas causas agindo concomitantemente. Há que se ter uma predisposição genética para o aparecimento do tumor, que, além disso é favorecido por níveis altos de testosterona, consumo de gorduras animais na alimentação durante a vida (hábito frequente) além de outros fatores ainda não totalmente compreendidos. ![]() Ilustração: Carol Juste Quais os sintomas? Pode não haver sintoma algum, na fase inicial. Paulatinamente, vão aparecendo sintomas relacionados com a dificuldade em urinar, jato mais fino, várias e várias micções durante o dia, micções que começam a ficar freqüentes à noite, etc. Também existem sintomas dolorosos, causados pela disseminação da doença nas fases mais avançadas, sem tratamento, notadamente quando o câncer de próstata atinge os ossos. Qual é a evolução da doença? Geralmente, há um crescimento local, que não costuma ser rápido; sendo tão mais lento quanto mais velho o homem acometido pelo câncer de próstata. Depois, esse crescimento pode sair dos limites da próstata, atingindo a bexiga e outros órgãos vizinhos. Também, com o crescimento, o tumor pode liberar células cancerosas na corrente sanguínea que vão se alojar em diferentes órgãos, incluindo os ossos, o cérebro, o pulmão, o fígado, etc. O crescimento só é rápido em pacientes mais jovens, quando o tumor é mais agressivo. O câncer de próstata deixa alguma sequela no paciente? A sequela principal é a morte, quando se deixa o câncer evoluir sem tratamento. Quando tratado, as sequelas costumam ser mínimas dependendo do tratamento realizado e em que estágio do câncer isso é feito. Pode haver problemas no controle da urina, geralmente temporários e problemas relacionados com a potência, se o tumor já é mais invasivo. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito através do exame clínico com o toque retal que avalia as características da glândula, se existem nódulos, áreas de endurecimento, assimetrias e mesmo casos mais avançados. O PSA, que é um marcador encontrado no sangue também é útil. Quando ele sobe, o médico avalia o histórico, verifica se não há apenas uma infecção, e com base nessa análise, determina ou não a necessidade de uma biópsia ( retirada de pequenos fragmentos da glândula) para análise pelo patologista. As bíopsias, hoje em dia, são feitas com anestesia, guiadas pelo ultra-som e em caráter ambulatorial ( entra e sai no mesmo dia). Qual o tratamento? O tratamento do câncer de próstata pode ser, nas suas fases iniciais, cirúrgico e radioterápico ( braquiterapia - um tipo de radioterapia com implante de pequenas sementes radiotivas diretamente em toda a próstata por meio de agulhas). Nos casos avançados, normalmente, se utiliza a hormonioterapia que pode ou não incluir a retirada dos testículos. O homem pode voltar a ter uma vida sexual ativa? Pode . Hoje em dia, a grande maioria das cirurgias pode preservar o feixe vásculo-nervoso que é responsável pela ereção. Uma minoria de casos pode apresentar disfunção erétil. Existe prevenção? A prevenção é voltada para a detecção o mais precoce possível do câncer inicial, microscópico. Recomenda-se visitar o urologista, anualmente, a partir dos 45 anos ou a partir dos 40 anos, quando existe um caso de câncer no pai, avô, tios, irmãos. Dr. Homero Guidi é Urologista titular da Sociedade Brasileira de Urologia; Chefe do Setor de Urologia Diagnóstica do Fleury Medicina e Saúde; Chefe da Unidade de Urodinâmica da Clinica Ginecológica do HCFMUSP. Contato: h.guidi@hotmail.com |
Escrito por Felipe Pereira |
![]() Existem vários tipos de alergia. Para o doutor Clóvis Eduardo Santos Galvão, que fez pós-doutorado em imunologia clínica e patologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e é secretário da regional São Paulo da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), as principais causas de internação acontecem por alergias respiratórias. “A alergia é uma resposta de defesa do organismo, que ocorre de forma exagerada, provocando sintomas que incomodam a pessoa, como coceira, tosse, coriza, entre outros. No caso da asma, que é uma alergia respiratória, pode até matar”, afirma. Segundo Galvão, a alergia não é uma doença que ‘pega’. Ela ocorre apenas nos indivíduos que têm predisposição genética. “Quando há a predisposição genética, o paciente vai produzir anticorpos contra substâncias comuns no ambiente, que provocam inflamações no nariz ou nos pulmões. Essas inflamações vão levar aos sintomas alérgicos”, explica. O tratamento é feito através do controle do ambiente para diminuir a exposição ao agente causador da alergia. “Além disso, temos os medicamentos usados em crises, como os broncodilatadores (para asma) e os anti-histamínicos (para a rinite), além dos corticoides, usados para o controle. Existe também o tratamento com a imunoterapia, ou vacina da alergia”, complementa. Quando a alergia não é tratada, o incômodo é muito grande. “A principal consequência é o impacto na qualidade de vida do paciente. Por exemplo, a rinite mal controlada pode levar a alterações dentárias, distúrbios do sono, entre vários outros problemas”, aponta Galvão. A principal causa de alergia respiratória vem da própria casa: ácaros da poeira, pelos de animais, como cães e gatos, restos de insetos, mofo, fungos e polens. Alergologista é aliado na luta contra a alergiaO nome não é comum, mas o alergologista é o médico que trata de todas as alergias existentes. “Sempre que a pessoa suspeitar que sofre de algum tipo de alergia, deve procurar o especialista, que vai confirmar o diagnóstico e orientar melhor o tratamento”, destaca o doutor Galvão. Ele ressalta, no entanto, que os exames só são feitos quando o paciente manifesta o incômodo. “Não há justificativa médica para realizarmos exames em uma pessoa que não tem nenhuma queixa clínica. A investigação para o diagnóstico só é realizada após essa manifestação do paciente”, alerta.PrevençãoQuando se trata de alergia, algumas atitudes podem ser tomadas desde os primeiros dias de vida. “Algumas medidas de prevenção primária são: o aleitamento materno exclusivo até os seis meses; manter o calendário de vacinação em dia; e procurar o especialista nos primeiros sintomas”, diz Galvão. Mesmo se a alergia já estiver manifestada, é possível preveni-la. “Através da detecção de causa vamos orientar o paciente a evitar novas exposições. No caso das alergias respiratórias, essa prevenção nem sempre é tão fácil, e por isso deve ser complementada com os medicamentos preventivos”, completa.Fonte: http://idmed.uol.com.br/saude-de-a-z/alergias-respiratorias-cuidados-com-a-prevencao-podem-evitar-mortes.html |